A Keke sentou-se no seu baloiço. Adorava o seu baloiço. Era o melhor baloiço da escola.
A Keke movia-se devagarinho no seu baloiço. Para trás e para a frente. Para trás e para a frente. Quando a Keke se movia, o seu baloiço começava a oscilar cada vez mais depressa. Em breve, já estava no topo.
A Keke olhou para o chão. Estava bem lá no alto. "Ui!" gritou ela. "Vejam como estou bem cá em cima!"
Estava feliz de estar tão alto. Conseguia ver toda a aldeia. Estava quase tão alto quanto os pássaros que voam sobre os campos de milho.
Passado algum tempo, a Keke queria descer. Mas o baloiço não parava. "Oh, oh, oh", chamava. "Não sei como fazer parar este baloiço!"
O baloiço continuava a oscilar. Para cima e para baixo, para cima e para baixo. A Keke ficou com medo. "Onde me levará este baloiço? Poderia ir ter à Lua. Tenho de sair!" gritou.
Então, a Keke largou o baloiço. Caiu, caiu, caiu até cá abaixo.
"Oh, oh, oh", gritaram as outras crianças. A Keke caiu ao chão. Magoou a sua cabeça. "Ai! Ai! Ai!" chorou ela. As outras crianças estavam muito preocupadas.
A Keke não sabia o que fazer. "Ai! Ai! Ai!" chorou ela novamente. As crianças chamaram a professora. "Ma Mpho. Venha, por favor!" gritaram. "A Keke caiu do baloiço. Magoou a cabeça."
Ma Mpho correu até ao baloiço. Pegou na Keke, que estava no chão.
Ma Mpho beijou a cabeça de Keke. A Keke sorriu, "Já está melhor." "Nunca mais andarei sozinha naquele baloiço", disse ela. "Não quero ir até à Lua."
"Para a próxima, irei contigo no teu baloiço, Keke", disse Ma Mpho. "Podemos ir juntas à Lua!"